Olá pessoal, como estão? Jogando muito?
Resolvi fazer o post sobre o Azul, pois ele, assim como o Luxor, que também fiz um post aqui concorreu ao prêmio alemão Spiel des Jahres em 2018 e como todos sabem, o Azul acabou ganhando como melhor jogo do ano na categoria jogo familiar. Antes de falar sobre o jogo, gostaria de deixar claro que não entrarei no mérito das regras do jogo.
Vamos lá: o Azul foi lançado em 2017 fora do Brasil pela Plan B Games, pela Next Move Games e pela Galápagos Jogos aqui no Brasil em 2018. É um jogo de 2 a 4 jogadores e dura em média 30 a 45 minutos.
É um jogo do Michael Kiesling e as principais mecânicas são: Construção a partir de modelo, colocação de peças e coleção de componentes.
Cada jogador tem um tabuleiro individual e tem que preencher os espaços com os azulejos disponíveis no mercado. A partida tem seu gatilho final quando um jogador completa a linha horizontal primeiro e soma-se os pontos extras por cores de azulejos, colunas e linhas preenchidas.
O que fez com que o Azul fosse indicado ao prêmio Spiel des Jahres e ganhasse, é que ele chama atenção por ser um jogo abstrato, diferente do que se vê e já foi visto nos boardgames. Também não vou entrar no mérito do que caracteriza um jogo como abstrato. O lançamento do Azul no Brasil, fez com que outros jogos abstratos, fossem lançados em 2018 e podemos dizer que 2018 foi o ano dos jogos abstratos no Brasil.
O Azul é um jogo familiar e fácil de ensinar, aprender e jogar apesar de ter uma leve dose de estratégia, na minha opinião, pois você precisa pegar os azulejos de um mercado disponível para completar seu tabuleiro, o que é o grande objetivo do jogo, e fazer o maior número de pontos. Mas as coisas não são tão simples assim.
Você pode ver o tabuleiro do seu amiguinho e pegar justamente o azulejo que ele precisa, complicando a vida dele e fazendo com que ele tome ponte negativo, sim isso é possível no jogo. Além de tudo, o jogo tem um leve toque de Toma Essa!! Você tem que pensar qual azulejo pegar e onde alocá-lo, então pensar numa estratégia para futuras rodadas, é sempre um ótimo negócio no Azul.
O sistema de pontuação do azul também é uma grande sacada, já que você soma os pontos na hora em que coloca os azulejos na sua parede do lado direito do tabuleiro, e também conta-se os pontos por azulejos adjacentes. Falei que não ia entrar em detalhes nas regras, mas é só uma maneira simples de dizer como o jogo funciona.
Como se não bastasse todas essas características, o azul tem duas dificuldades. De um lado do tabuleiro, as cores dos azulejos e os locais onde devem ser alocados, são pré-definidos. Quando você vira o tabuleiro, ele está em branco e é você quem tem que definir onde colocar cada azulejo, o que torna o jogo mais desafiador e aumenta o seu grau de estratégia.
Eu já joguei o Azul diversas vezes, com 2, 3 e 4 jogadores e posso dizer que o jogo funciona muito bem em qualquer quantidade de jogadores.
Sobre os componentes, a qualidade é impecável e os azulejos são muito bonitos e fica gostoso você ficar manuseando os azulejos. A rejogabilidade é alta pois nunca se sabe quais azulejos estarão disponíveis no mercado, pois eles são colocados num saco e sorteados. Cada rodada do Azul é uma surpresa e cada partida é única!
Então, vamos colocar esses azulejos na parede? A parede não pode esperar, reúna a família e apresente o azul a novos jogadores; como foi dito antes, é um jogo fácil, simples e muito gostoso de jogar. É isso pessoal, espero que tenham gostado.
Críticas e sugestões, são sempre bem vindas. Não esqueçam de compartilhar.
Um abraço e até o próximo post!