Wingspan e Race for The Galaxy foram os destaques.
Acervo
-+ Tokens Root (Tia do Arthur)
Esse veio por intermédio do menino Arthur, que arranjou espaço na mala da tia que estava nos exterior. Pesadinhos e bem detalhados, os tokens ainda não foram usados mas creio que vão ajudar muito a localizar o tipo do naipe (a gente é meio burrão e não se orienta pela cor das arvores na clareira).
-+ Oath: Deluxe Components (Augusto do BGG)
Mais um que veio na parceria, dessa vez com o Augusto (me encontrou pelo BGG). Precisava de mais um corajoso para importar os tokens, então lá fui eu. Chegou tudo certinho, e agora me sinto completo (sim, completista doente).
+ Jogos da Calamity
Olha o primeiro recebido não pago (deixo BEM claro) do Spiel des Djows. Agradeço ao Patrick e Negrão, autores do O Bom do Videogame, que propuseram o envio de coração, apenas buscando um review verdadeiro.
Na caixa vieram Beaver Creek e Passa Palavra, ambos lançamentos da editora
Jogatinas
Cryptid (3x): Apresentando esse para Carol e William, nossos parceiros de jogatina leve. Já saímos com o jogo avançado (dicas com negação) e foram 3… eu disse TRÊS vitórias esmagadoras do William. Vou convidar ele para a Liga Tubaronense de Cryptid, o cara é Monstro (e falou que foi sorte lol)
Wingspan (4x): assim que todo mundo ficou puto de tanto perder, ocorreu aquele momento mágico: eu não precisei oferecer nenhum jogo, indicar nem nada, o próprio casal pegou o Wingspan da estante. Delicia de partida em 4, rapidinha, AP baixo.
Durante a semana joguei mais 3 partidas 1x1 com A Noiva, e ai meus caros ouvintes, o jogo continuou brilhando. O tipo de jogo gostosinho pra fechar um dia duro de labuta, com aleatoriedade na medida para gerar partidas distintas.
Nota 9 (era 8): A Águia Pousou, um produto redondo, polido.
A Visita do Menino Arthur I
Primeira visita do Menino esse mês (sim, ele veio duas vezes, pensa num bicho encarnado!). Reunimos 7 cabeças e fomos na casa do Marcel.
Tokyo Highway (1x): Na espera da turma toda, jogamos rapidinho. A mesa firme demais tirou a emoção e sentimentos do jogo. Ninguém derrubou peças e a partida durou tipo 3 minutos. Esse tipo de jogo precisa de ambiente inóspito ou mãos tremulas.
Lovecraft Letter (1x): Mais um rapidinho antes do Arthur chegar. Sempre divertido, com esse push your luck da loucura dando mais um tumperô.
A Fake Artist Goes to New York (4x): Arthur chegou e o Felipe puxou seu mais novo jogo oriental. E que surpresa ótima! Lembra Telestrations mas com uma natureza competitiva inata.
Também rolaram mais umas partidas no final do dia pra dar aquela relaxada.
Nota 8: party game inteligente, diversão em cada traço desenhado.
Agora sim, todo mundo integrado, dividimos em 2 grupos: 4 foram para o AP Nova, e 3 foram para os melhores jogos do mundo.
Ark Nova (1x): cópia emprestada do Polenta, setup feito, regras passadas para Marcel, Bob e Arthur e lá se foram umas 4 horas e tanto das nossas vidas. Não vou dizer que foi ruim, mas as ultimas 2 horas e meia demoraram a passar.
A mesa ao lado jogou Splendor Duel, Wingspan, Race for The Galaxy e nosso zoológico não ficava pronto.
Nota 8 (era 9): muito AP e Downtime fazem um jow triste, mas ainda quero jogar!
Vazei com dor de cabeça, e o pessoal ficou no Hansa.
Fim da Primeira visita.
Telestration (4x): domingo qualquer, café com a famiglia. A principio não quis jogar, mas não resisti. Esse jogo com gente de toda a idade é diversão suprema. As crianças tem uma pureza, uma inocência, que geram situações que um adulto nem consegue lhe-dar. Recomendo!
Hansa Teutonica (1x): A Noiva me acompanhou na visita a família Polenta/Samara/Cadu. Vitória do Polentum com 5 pontinhos a frente. Hansa é um jogo mágico permite adultos e pré-adolescentes a conviverem não-pacificamente.
Scout (1x): scoutizinho rápido, com vitória do Cadu. AI QUE JOGO BOM!
Deep Sea Adventure (1x): e fechamos a noite com mais um Oink Games daqueles que não param de sair componentes da caixinha.
Nota 6: aquela diversão rapidinha de apostar no azar. Não me encantou, mas lembrou Tesouro Inca, o que é ótimo!
Dobro (1x): Uma semana depois, jogatina o dia todo com a Familia Polenta. Começamos com Dobro (autografado pelo FelBarros). Me diverti com esse feeling “Uno-com-inteligencia”, e eu o Cadu jogando todas as cartas amaldiçoadas para o Felipe. O destaque ficou para a Samara que explicou as regras enquanto fazia um bolo, cuidava da casa e lavava louça.
Nota 7 : Gostei das escaladas gigantes e das reviravoltas. Estilho LHAMA, mas com um tiquinho a mais de decisão.
Fantasy Realms (2x): Polenta entrou na roda e nos apresentou esse card game. Terminou a primeira partida fomos direto para a segunda, e olha, se deixasse, iriamos mais um tempo jogando. Regras simples, partida rapidinha, e só a pontuação que é meio trabalhosa.
Nota 8: Monte seu combo com 10 cartinhas e prepare a calculadora.
As Tabernas do Vale Profundo (1x): um daqueles que queria conhecer desde sempre, e já jogamos com todas os modulos. Vale do Fumo é um deck building temático, com alguns twists na mecânica e que não te faz sentir um bobo com um deck enorme e sem sentido. Tudo que você vai abrindo na mesa tem utilidade e faz aquele turno cheio de serotonina “bahh to muito forte, e acabei de FICAR MAIS”.
Nota 8: gerenciar um boteco medieval nunca foi tão empolgante.
A Fake Artist Goes to New York (2x): Felipe apresentou o jogo para a família e depois foi embora. Divertido e criativo. Mil componentes numa caixinha.
Clank! (1x): enfrentei Cadu, Samara e Polenta. Fazia tempo que não jogava, me diverti mas apostei forte demais e morri soterrado. Faz parte! Jogo legal pra jogar duas vezes seguidas, mas no início da segunda partida chegou a maior visita do dia….
Unicorn Fever (1x): tivemos a presença do FernandoTipoWar acompanhado da NamoradaFrancileneTipoWar. Fomos no jogo que cabia mais gente (e que particularmente era um que me deixava curioso). Excelente explicação do Polenta.
Como todo jogo de corrida e apostas, lembrou o clássico Downforce. A diferença nesse é a variedade de ações para ajudar ou atrapalhar os corredores, praticamente um take that (bem bolado até). Isso tira a sensação de que apostar sempre no seu corredor é a melhor estratégia. Claro, há uma aleatoriedade em cartas e dados de movimentação, mas isso encaixa bem no tema zoado dos unicórnios alegres correndo nas nuvens.
Nota 6: retrata perfeitamente uma corrida de unicórnios balofos.
Calico (4x): emprestado da família Polenta, estava curioso com ele desde o lançamento. Catei A Noiva durante a semana, aprendemos rapidinho e foram 2 partidas seguidas.
Já no domingo seguinte ensinamos para Carol e William e jogamos mais 2x, dessa em 4p. Cheguei a ficar com dor de cabeça. Jogo duro.
Com mais jogadores há mais rotação de peças, o que dificulta o planejamento e a formulação de estratégias. Talvez 2 jogadores seja o suficiente por ser mais rápido.
Gostei da variante “avançada” ou aleatória que sorteia diversos gatos diferentes.
Nota 7: encaixe peças e sinta as garras do gatinho perfurando seu cérebro com carinho
Telestrarions (5x): para aliviar a mente, A Noiva sugeriu na sequencia brincarmos de telefone sem fio moderno. Alertei que em 4p poderia não ficar tão divertido, mas acho que a cerveja ingerida ajudou a melhorar a experiencia. O casal adorou o jogo que já saiu até falando em comprar um para a familia toda jogar por lá. O ponto alto (e eu não consegui achar o registro) foi a palavra Respiração se tornar o Batman. De chorar de rir!
Hansa Teutônica (1x): Uma visita rápida a Família Polenta virou uma ótima partida de Hansa com a presença ilustre do GuilhermeGhisi,
Clank! (1x): em seguida esse aqui teve duelo quase que particular entre GuilhermeGhisi e Polenta. Eu a Samara só assistimos a sorte de uns e MUITO azar de outros. Clankzinho vem melhorado a cada partida, quanto mais rapidinho e descompromissado/zoado, mais divertido.
A Visita do Menino Arthur II: A Maratona
Mais uma visita do Menino mais dedicado ao hobby e mais uma reunião em massa de 6 cabeças para prestigia-lo. Dessa vez o objetivo era conhecer a maior quantidade de jogos possível.
Beavers Creek (2x): mesa com Nael e Will. abrimos A PRIMEIRA CAIXA DE RECEBIDOS NÃO PAGOS do Spiel des Djows. Achei que viria apenas O Bom do Videogame, mas veio essa surpresa divertidíssima! Arte fofa, componentes bacanas, criatividade do uso da caixa como o próprio tabuleiro do jogo, dadinhos e altos desafios.
Nota do isR34L: Esperaram eu sair do país para enviar jogo pra gente.
A comparação com Tokyo Highway é inevitável, mas Beavers Creek acaba se direcionando mais zoeira por conta dos dados que gerar situações complicadas de botar em prática (usar o mindinho pra colocar as peças é nível HARD de destreza). TH é mais profissional, com componentes mais robustos e menos sorte envolvida (mas o mesmo fator trimilique).
Nota 7 (até 8 se o momento for oportuno): melhor simulador de construção de barragens.
Glory to Rome (2x): ainda com o mesmo time, fomos desse clássicão do Carl Chudyk. A sensação de construção é ótima, as decisões… ahhh que delícia “faço essa ação ou guardo o material pro futuro? Construo ou sigo a ação do oponente? Compro mais cartas ou garanto um coringa?”.
Alguém tem a expansão pra doar pro Nael?
Jogaço, quero mais!
Puerto Rico (3x): Trocamos Nael pelo Felipe e fomos desse clássico da interação eurística. A outra mesa também tinha 3 cabeças jogando PR, mas jogaram 1 partida (com expansões) enquanto jogamos 3x aqui. Viva a falta de AP.
Race for the Galaxy (1x): galera debandou fomos desse carteado, com Nael e Felipe. Relembrando de leve as regras e voamos numa deliciosa corrida que iniciou O Império Crustáceo Galáctico com a primeira vitória do Felipe.
Godzilla: Tokyo Clash (1x): Felipe levou a galera para o ritual clássico dele que é uma sessão do melhor filme de zumbis já feito — One Cut of The Dead.
Fui trabalhar no período norturno e na volta apareci na “festinha” e PEGUEI FELIPE E ARTHR NO FLAGRA…. tentando aprender esse jogo do Godzilla.
Depois daquele aprendizado forçado, lendo manual em inglês, tentando assimilar palavras chave, mecânicas e até mesmo SABER COMO DIABOS SE GANHA, conseguimos fazer um embate de Mothra X Gorila X King Dora.
O jogo é o verdadeiro deck des building , pois todos já começam com um baralho forte com ataques, defesas e movimentos, e a cada porrada, vão perdendo cartas (geralmente as mais fortes disponíveis).
Nota 7: divertido, super temático, produção ótima (QUE MINIATURAS BONITAS!), mas fico na dúvida se há muito o que explorar.
Race for the Galaxy (3x): após destruir Tokyo, ensinamos RFTG para o Menino Arthur, e fora mais 2x vitórias para o Felipe, e uminha para mim.
A partir desse momento já começamos a ver a matrix do jogo, ou seja, as estratégias que existem naquele baralho gostoso, a análise da mesa e as possíveis jogadas que você pode pegar carona, as combinações quase-combos que te catapultam pra muito a frente dos oponentes. Minha vitória foi com esgotamento de tokens de vitória, primeira que vimos acontecer desde sempre, o que acendeu um alerta para essa possibilidade de combar também.
AI QUE JOGO BOM.
E a madrugada termina.
Isle of Skye (2x): após uma noite mal dormida, o trio Jow-Siri-Menino continuou a jogatina de domingo. Primeira partida do Arthur de Isle of Skye foi apenas jogo base, e a segunda com a expansão Druids.
Esse jogo sempre entrega uma boa experiência, mudando bastante de acordo com as janelas de pontuação. Pontuações essas que ficaram bem parelhas (é de acordar na madruga pensando como diabos tudo isso foi equilibrado). Mesmo assim, o Clã Siri dos Highlands levou as duas partidas. Monstro!
Iki (1x): acho que o cansaço fez essa partida parecer mais demorada do que realmente foi, mas foi mais um japa-jogo apresentado ao Arthur, que levou a taça.
Race for the Galaxy (4x): Consolidação doImpério Crustáceo Galáctico como maior vencedor e do próprio Race como um dos jogos mais queridos do momento.
Nota 9 (era 8): entrei no horizonte de eventos, agora não consigo mais me distanciar desse jogão.
Resultado final da segunda visita:
Ainda temos uma boa lista para as próximas reuniões.
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