Sou colaborador do blog de tecnologia Manual do Usuário, onde escrevo uma coluna chamada Jogos Integrais. A coluna é focada em recomendações de jogos (principalmente de celular) que eu considero ser “dinheiro bem gasto” — no sentido de não serem jogos cheios de propagandas, compras infinitas dentro do app, design predatório com intenção de viciar… essas coisas.
Há mais de 30 anos eu dedico quase todo o meu tempo livre a jogar coisas. Não me lembro quando foi a última vez que passei um dia inteiro sem jogar. Jogos são a minha maior paixão, o meu maior interesse e o principal framework através do qual eu enxergo arte, entretenimento, interações sociais, economia e o mundo de forma geral. Algumas pessoas praticam esportes, outras leem, assistem, estudam. Eu jogo. É a minha ocupação.
(Além de ser o melhor jogo que eu conheço,) Root é um jogo ultra competitivo de estratégia, política e guerra na roupagem amigável e bonitinha que se esperaria de um jogo da Nintendo. O app foi feito pela Direwolf Digital, baseado no jogo de tabuleiro lançado em 2018 pela Leder Games (e trazido ao Brasil pela MeepleBR), com design de Cole Wehrle e arte de Kyle Ferrin.
Rapaz, eu não saberia dizer qual jogo é o melhor pois valorar os fatores de escolha entre um jogo e outro é quase sempre uma tarefa subjetiva. Qualquer título que eu escolhesse iria parecer, aos olhos de alguém, uma escolha equivocada! hehehe
Eu não acho o Brass Birmingham o melhor jogo do mundo, como apontado por muitos no BGG, por exemplo. Na verdade ele não figuraria nem entre os meus top 50! XD
Também não sou muito fã do Root, que você citou, embora eu ache que o jogo tenha sim muitos méritos. Cheguei a jogá-lo 3x para ter certeza do que poderia me oferecer, mas simplesmente não é para mim. Até comprei a versão da Steam, mas não rola. Eu nem lembrava mais que ela existia para você ter uma noção! rs
Por tudo isso fica mais fácil eu dizer qual jogo é o meu favorito ou aquele que faz mais o meu gosto!
Pensando assim não tem muito pra onde correr. Eu não poderia escolher outro que não o Wingspan. Já acúmulo mais de 100 partidas e pretendo jogar ainda outras muitas pois é um jogo muito agradável e que vê mesa com muita facilidade por aqui. Adoro a temática e as mecânicas que de certa forma são familiares e ao mesmo tempo não são simplistas. Com as expansões o jogo ganha novos caminhos estratégicos, apesar d’eu achar o jogo base divertido o suficiente. Além disso a duração das partidas é ótima. Consigo encaixar facilmente uma joga na minha rotina para matar a vontade.
Fiquei curioso para ler os seus textos! Vou já conferir a coluna no blog. Parabéns pela iniciativa. Sinto falta de mais textos escritos pela comunidade do hobby.
Cara, a sensação que eu tenho quando jogo Wingspan, é que o jogo se joga sozinho, vc tem um objetivo claro, precisa descer os passarinhos da mão pra cumprir o objetivo da rodada, arrumar os recursos e é isso…
Talvez me falte mais partidas, mas eu achei ele bastante engessado e sinto que o jogo joga por mim.
Não jogue everdell então, as cartas são organizadas em casais de bicho/prédio. Existe até a fazenda que é trisal. O jogo já te coloca para achar e jogar pares, rs. Acho wingspan de espaço curto mas tem algum espaço sim.
Voce nao e o unico. Em geral curto os jogos da Steigmeier pela liberdada que dao para voce no jogo de como correr pela partida (O Tapestry e de longe o com mais opcoes), isso mantenda regras simples.
Infelizmente p mim o wingspan acabou muito solitario e com pouca opcao / controle de como seu jogo vai evoluir. Como voce disse, ele meio q se joga sozinho.
Nisso o Tapestry e o Scythe te dao muito mais liberdade, apesar de regras um pouquinho mais complexas.
Penso que tem mais a ver com o momento, durante essa jornada pelos jogos de tabuleiros, muitos assumiram e deixaram essa posição ao longo dos anos.
Vou mencionar alguns quem passaram por essa situação:
Puerto Rico
Antike
Agricola
Castle of Burgundy
Power Grid
Marco Polo
ETC…
Hoje se mantém a um bom tempo Terraforming Mars e Ark Nova
Ta ai um jogo q quase nunca vejo mencionado aqui no Brasil: Antike.
O jogo original do Rondell… Adoro os jogos do designer em geral, mas Antike ainda tem um espaco especial no meu coracao, apesar de eu achar o Concordia o melhor do autor.
Antike, Pérola antiga esquecida ou não explorada pelos jogadores.
O uso do Rondel é muito bem aplicado, jogo apertado do meio para o fim.
É um jogo de cumprir objetivos com controle de área/expansão territorial.
Saudades desse título.