Sagrada e Seus Vitrais Coloridos

Após o Azul, por que não fazer um post sobre o Sagrada? Afinal eles foram lançados no Brasil no mesmo ano, em 2018, e as comparações entre os dois jogos são inevitáveis. Importante lembrar que não vamos entrar em detalhes profundos das regras do jogo.

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Sagrada foi lançado em 2017 pela Floodgte Games e aqui no Brasil foi trazido pela Galápagos em 2018. É um jogo de 2 a 4 jogadores, com uma variante solo e vai levar em torno de 30 a 45 minutos.

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É um jogo do Adrian Adamescu e Daryl Andrews e tem como mecânicas principais: rolagem de dados, coleção de componentes e construção a partir de modelo.

O que mais chama atenção no sagrada certamente são os componentes, que são de ótima qualidade. Os 90 dados coloridos fazem com que o jogo chame a atenção, além dos vitrais que também tem uma bela arte. Além disso, temos as gemas que usamos nas ferramentas, que também dão um toque final ao jogo.

No jogo, os jogadores tem que decorar os vitrais da catedral com os dados coloridos, que são colocados no saco e rolados, de acordo com o número de jogadores. Também temos as cartas de objetivos públicos e individuais e as cartas de ferramentas que nos ajudam na hora de pegar um dado e alocá-lo, mas para usar uma ferramenta, você precisa gastar gemas, que são distribuídas aos jogadores, de acordo com a dificuldade do vitral. Quanto maior a dificuldade, mais gemas o jogador recebe

Cada vitral tem sua dificuldade e exige posicionamento correto dos dados rolados, de acordo com número e cor.

O Sagrada é mais um jogo abstrato trazido para o Brasil, após o lançamento do Azul e claro que as comparações acabam por acontecerem. Alguns jogadores preferem o Azul, enquanto que outros, preferem o Sagrada , talvez pelo fato do Sagrada exigir um nível de estratégia e atenção mais elevado do que o Azul.

É preciso estar atento aos objetivos individuais e públicos para fazer mais pontos, além do cuidado em posicionar os dados de acordo com o que o vitral exige. A rejogabilidade do Sagrada é de alto nível, pois não sabemos quais objetivos teremos que cumprir e quais ferramentas teremos à nossa disposição, além dos dados que são rolados e sabemos que rolagem de dados nunca é igual entre uma partida e outra.

O fator sorte, está presente devido aos dados, mas acho que, tanto a estratégia quanto a sorte, estão bem niveladas no Sagrada. Você pode dar um block no seu amigo e pegar exatamente o dado que ele precisa. Se tiver na mesa um dado verde, azul e roxo e você vê que seu amiguinho só pode alocar o dado Roxo e você tem condições de pegar esse mesmo dado, pronto, o block está feito.

Sem dúvida é um jogo maravilhoso em todos os sentidos: Componentes, Mecânicas, rejogabilidade, arte, etc. Vale muito a pena ter na coleção e o Sagrada também serve para apresentar a novos jogadores. Ainda em relação em comparação com o Azul, talvez o Sagrada, após uma partida, assuste um pouco de início, jogadores que não estão acostumados com boardgames modernos, aí nesse caso o Azul pode ser apresentado ou pode insistir no Sagrada. Eu penso que, apenas uma partida jogada, não serve como parâmetro para se dizer se gostou ou não do jogo.

Bom pessoal, por hoje é só. Espero que tenham gostado do post e continuem mandando críticas e sugestões .

Até mais pessoal,…Abraços!!

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